B Apêndice - Critérios dos escores de vulnerabilidade
Critérios relativos ao escore de vulnerabilidade de aves migratórias a parques eólicos.
Critério | Conceito empregado |
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Reprodução exclusiva no Brasil | A espécie se reproduz exclusivamente no espaço territorial e marítimo brasileiro. |
Agrupamento (“Flocking”) | Comportamento manifestado pela agregação física (formação gregária) durante o voo. Essas agregações podem ser de diferentes tamanhos, efêmeras ou não, e ainda serem formadas por diferentes espécies de aves. |
Voos noturnos ou crepusculares | Voo durante a noite, aurora e crepúsculo, sendo estes dois últimos definidos como os períodos que compreendem o período de luz, devido à dispersão da luz solar na atmosfera, entre a noite e o nascente e o poente e a noite, respectivamente. |
Planador (“Soaring”) | Habilidade de manter o voo por longos períodos sem a necessidade de bater as suas asas, utilizando, via de regra, correntes de ar ascendentes. |
Sensibilidade a impactos decorrentes das estruturas de apoio (exceto colisão com torres e hélices) | Vulnerabilidade registrada ou observada frente a outras estruturas do empreendimento eólico (eletroplessões, perda e degradação de habitat etc.). |
Massa corporal média | Refere-se à maior massa corpórea de um indivíduo adulto de qualquer sexo (0,25 pontos quando maior que 300 g). |
Categoria de ameaça | Categoria de risco de extinção conforme Portaria MMA nº 444/14 (NT = 1; VU = 2; EN = 3; CR = 4). |